A consciência religiosa compartilha com a consciência mítica
o elemento do sobrenatural, a crença em um poder superior inteligente, isto é,
a divindade. No entanto, é uma consciência que, historicamente, conviveu,
dialogou e debateu com a razão filosófica e cientifica. Sua diferença em
relação a esses saberes esta na crença em verdades revelada pela fé religiosa
enquanto a filosofia e a ciência se apóiam sobretudo na razão para alcançar o
conhecimento.
Os longos debates travados entre os defensores da fé e os da
razão , durante a Idade Média, não conseguiram conciliar satisfatoriamente
esses dois termos . No período seguinte, a discussão prosseguiu entre os
filósofos. O francês René Descartes (1596-1650), por exemplo, colocava a ênfase
na razão, enquanto o também francês Pascal fazia o contraponto ao afirmar que
“o coração tem razões que a razão desconhece”, isto é, existem outras
possibilidades de conhecimento das quais a razão não participa.
Texto retirado do seguinte link: http://professorrodrigosouza.blogspot.com.br/2010/07/desenvolvimento-da-consciencia.html
Publicação pela aluna Sarah Evangelista
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