A consciência é a percepção imediata do sujeito daquilo que se passa, dentro ou fora dele. É talvez uma das maiores fontes de problemas de toda a filosofia, por ser ao mesmo tempo o fato mais básico e também o que traz mais dúvidas quanto ao que na realidade é.
A consciência pode definirse como o conhecimento que o Homem possui dos seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. Podem se destinguir dois tipos de consciência:
- A Consciência Imediata: Este tipo de consciência, também conhecida como consciência espontânea caracteriza-se por ser a que remete para a existência do Homem perante si mesmo, no momento em que pensa ou que age.
- A consciência refletida: Também conhecida como secundária, é a capacidade do Homem recuar perante seus pensamentos, julgá-los e analisá-los.
De acordo com Descartes, e o seu princípio "penso, logo existo", a consciência surge como fundamento e modelo de todo o conhecimento. Através dela sabe-se que se existe e que se é, ou seja, uma coisa pensante, uma alma separada do corpo.
Para Espinosa, a consciência é a fonte de ilusões. Somo conscientes dos nossos desejos e representações, fato que torna a consciência um conhecimento incompleto, que mantem o homem ignorante das causas que produzem conhecimento verdadeiro e total. Assim, a consciência não é de modo algum lugar de conhecimento verdadeiro, mas sim causadora de ilusões, especialmente da ilusão da liberdade.
Existe ainda a consciência moral que é a consciência que os seres humanos possuem e que os permine distinguir o que uma ação tem moralmente prescrita ou proibida.
Segundo Nietzsche, a consciência moral, a voz da consciência, é na realidade a expressão de sentimentos que não tem nada de moral.
Texto baseado no texto deste link: http://www.infopedia.pt/$consciencia-(filosofia)
Publicação pela aluna Sarah Evangelista
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